terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Vida saudavel

Cuidar da pele no inverno

A principal causa de alergia no inverno


Ácaros e fungos estão na origem de reacções alérgicas Espirros, olhos inchados, pingo no nariz e comichão no nariz ou na pele são alguns dos sintomas de alergia mais comuns no inverno.
«As pessoas associam as alergias à primavera e ao verão por causa dos pólenes mas, no inverno, também existem muitas pessoas com sintomas de alergia», alerta João Fonseca, coordenador das unidades de imuno-alergologia do Institutocuf e do Hospitalcuf Porto.
No inverno, o pó, mais concretamente os ácaros e os fungos (relacionados com a humidade), são as principais causas de reacções alérgicas. «Com o frio, existe uma tendência para aumentar a temperatura nas casas, através do recurso a aquecedores, existindo uma falta de ventilação, uma vez que as janelas pouco se abrem. E, assim, a quantidade de ácaros e fungos aumenta», explica o vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica.
«Para evitar o aparecimento de alergias no inverno e combater os ácaros deve-se tentar reduzir a humidade das casas e ventilar o quarto que deve ter mobiliário e decoração simples e lavável para não acumular pó», acrescenta ainda este especialista. A alergia é uma resposta exagerada do sistema de defesas do corpo humano a uma substância presente no ambiente, que por si só não seria uma agressão para o organismo.  

Sorria

Entre os vários estudos já publicados sobre a influência do optimismo na saúde e bem-estar, vale a pena destacar.

Doenças cardiovasculares
O pessimismo está frequentemente associado a pressão arterial alta e a estados de ansiedade e nervosismo.
Para além disso, foi avaliado, por exemplo, que após uma cirurgia de bypass da artéria coronária, os pacientes optimistas sentem-se mais satisfeitos com a recuperação e com os tratamentos médicos e, seis meses depois, têm uma melhor qualidade de vida do que os pessimistas.
Outro estudo, efectuado em mulheres de meia-idade que possuíam problemas cardíacos, verificou que a doença agravava mais nas mulheres mais pessimistas do que nas optimistas.
Neste tipo de situações, os pacientes optimistas tendem a adaptar-se mais facilmente à nova realidade fazendo planos para o futuro e recorrendo frequentemente ao humor para se sentirem melhor.

Doenças oncológicas
Nas doenças do foro oncológico, vários estudos concluíram que a taxa de sobrevivência é muito mais elevada no grupo das pessoas mais optimistas.

Optimismo na doença

Optimismo Cura

Ser optimista é a atitude saudável mais simples de adoptar
Da saúde ao bem-estar, da vida profissional às relações pessoais, vários estudos têm vindo a demonstrar que o optimismo tem reflexos positivos em diversas áreas da vida. Seja mais positivo e goze os benefícios.
O optimismo é um estado de espírito associado a «uma atitude positiva em relação ao mundo e a uma expectativa de que, em geral, as coisas irão correr bem», resume a especialista em Psicologia Positiva e fundadora do Clube do Optimismo, Maria do Carmo Oliveira.
É sorrir num dia cinzento, é valorizar o presente e é entusiasmar-se com o futuro.
De acordo com Maria do Carmo Oliveira, «as pessoas optimistas tentam alcançar os seus objectivos, mantendo uma postura confiante e persistente ainda que se deparem com uma dificuldade; enquanto os pessimistas mantêm uma atitude de dúvida e hesitação face aos seus objectivos, o que faz com que frequentemente apresentem uma baixa auto-confiança que os leva a serem menos pró-activos e menos bem-sucedidos».
A chave do optimismo está, segundo a especialista, em «mudar o foco dos nossos pensamentos substituindo-os por pensamentos mais positivos em relação a nós mesmos, aos nossos objectivos e ao mundo em geral». Atingindo este objectivo conseguiremos «mudar as nossas emoções, os nossos comportamentos e a forma como nos relacionamos com os outros».
Resultado: vamos sentir mais confiança e positivismo perante o presente e o futuro, e ficaremos mais activos rumo aos nossos objectivos e aos nossos sonhos.

Sexualidade


Campanha colmata falta de conhecimento de estudantes universitários sobre contracepção e sexo seguro.
Mais de metade dos jovens universitários portugueses não se sentem devidamente informados sobre sexo seguro e contracepção, razão pela qual a Associação para o Planeamento da Família (APF) arranca com uma campanha de sensibilização junto desta população.
De acordo com dados do relatório “Saúde sexual e reprodutiva dos estudantes do ensino superior”, realizado em 2010 e apresentado em Abril de 2011, “só 46 por cento” dos jovens universitários dizem estar devidamente informados sobre questões de sexo seguro e contracepção.
Para o estudo foram entrevistados 3.278 alunos do ano lectivo 2009/2010, de 144 institutos/universidades de Portugal continental.
Por outro lado, 50,2% dos jovens que frequentam o ensino universitário não sabem dizer correctamente qual é a função principal da pílula e 50,1 por cento não sabem o que fazer em caso de esquecimento de toma.
No entanto, 93,3 por cento sabem que o preservativo é a melhor forma de evitar as infecções sexualmente transmissíveis e a maioria (mais de 90 por cento) revela um nível de conhecimento elevado em relação às formas como estas doenças se transmitem.
Dados que sustentam a convicção da Associação para o Planeamento da Família (APF) de que esta população, com uma faixa etária entre os 18 e os 25 ou 29 anos, não é tão esclarecida como seria expectável.